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A BELEZA NA ESCURIDÃO: Mulheres cegas e o consumo de serviços de beleza

O Mestrado de Administração da PUC Minas publicou no site da biblioteca da instituição mais uma instigante pesquisa.
O pesquisador Rafael Correa, orientado pelo professor Dr. Marcelo Resende Pinto realizou uma pesquisa com mulheres deficientes visuais consumidoras de serviços de beleza.

O estudo intitulado "A beleza na escuridão: a experiência de consumo por deficientes visuais em serviços de beleza e estética" está disponível neste link.


O objetivo foi investigar o universo das deficientes visuais enquanto consumidoras de serviços de beleza e estética, fazendo surgir a seguinte problemática: “Como mulheres deficientes visuais vivenciam suas experiências de consumo em uma perspectiva social e culturalmente construída em serviços de beleza e estética?” 

O autor relata que o consumo de serviços de beleza e estética é uma espécie de credencial que habilita as mulheres com deficiência visual a viverem normalmente suas rotinas, ao mesmo tempo em que permite a essas mulheres externarem gostos e estilos próprios tornando-as visíveis para a sociedade. 
Ainda para o autor, essas considerações reforçam a tese de que cada grupo social tem suas formas de (re)construção e manipulação dos significados, ou seja, o mesmo produto ou serviço pode (e sempre tem) significados construídos social e culturalmente de forma diversa.

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